trago nas mãos uma semente
saída do nosso sangue,
saída do nosso ventre.
trago nos punhos uma força
saída das nossas lágrimas,
amassada nas nossas esperanças.
trazemos no peito a falta de vergonha
por para ela não termos motivo,
no rosto o sorriso
a revolta na alma.
saída do nosso sangue,
saída do nosso ventre.
trago nos punhos uma força
saída das nossas lágrimas,
amassada nas nossas esperanças.
trazemos no peito a falta de vergonha
por para ela não termos motivo,
no rosto o sorriso
a revolta na alma.
Miguel Tiago