O sol golpeia as costas do negro
e os rios de suor ficam correndo.
Ardor!
O machim golpeia o pau
e os rios de seiva escorrendo.
Ardor!
Os olhos do branco
como chicotes
ferem o mato que está gritando...
Só o água sussurrantemente calmo
corre prao mar
tal qual a alma da terra!
Francisco José Tenreiro
(«Ilha de Nome Santo»)