Não olhes o meu sorriso assim
Não procures a memória e esse cheiro
Vezes sem conta que chove em mim
Não me olhes, não!
Que carrego todo o mar que dentro existe
Perdido na corrente e quem sabe na ilusão
De saber-me o tanto que é ser-se triste
O tanto que é ser amor e dor
O tanto que se encostou num fim.
Não olhes o meu sorriso assim...
Por favor.
Pedro Branco