Sunday 6 October 2019

ATÉ AMANHÃ, CAMARADAS


Assim passei o meu dia de ontem, dia de reflexão:
De manhã fui ao café, tomei o pequeno almoço, li jornais, reflecti...
Depois, dei uma volta pela blogosfera, postei uns posts, visitei os meus blogs preferidos, em alguns dos quais deixei comentários. Almocei. Reflecti...

A seguir, ouvi música. Música recorrente: o Adriano («Gente de Aqui e de Agora» e «Que Nunca Mais»); e «Trovas do Tempo que Passa - Samuel Canta Adriano» - cd que me foi oferecido aqui há uns meses e que me confirma inequivocamente que Adriano «foi um dos homens que fizeram cantar» bem. Reflecti...
Seguiram-se alguns daqueles «clássicos» a que recorro com frequência - por isso lhes chamo recorrentes...: Beethoven (a recorrentíssima Quinta); Mahler (a Nº 2, a da Ressurreição, que Jorge de Sena ouviu assim:
«Ante este ímpeto de sons e de silêncio
Ante tais gritos de furiosa paz
Ante um furor tamanho de existir-se eterno
Há portas no infinito que resistam?»
Não há: reflecti.

E por aqui andei, saltitando recorrentemente do Jorge de Sena para o Armindo, deste para o Zé Gomes... - sempre reflectindo...

Á noite fui ao futebol - pela primeira vez, este ano.
Ver a Luz a (quase) encher é um espectáculo. Ver o Benfica ganhar é O espectáculo. Ouvir os cânticos e os gritos da multidão - «Assim se vê a força do SLB!» - dá para... reflectir...

De regresso a casa - obviamente, em estado de reflexão... - vi dois filmes, tirados à sorte do meio de uma dezena de recorrentes...: «O Mundo a seus pés» que me proporcionou demorada reflexão...; e o «Cinema Paraíso», que cumpriu o seu destino de me fazer chorar - lágrimas boas: de ternura, de tristeza, de alegria, de amargura, de felicidade... - e reflecti.

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Agora, vou votar.
Com a convicção profunda de que o meu voto será um dos que contribuirão para que a CDU atinja o seu objectivo principal: uma votação maior do que a obtida nas anteriores legislativas.
Com a certeza de que - independentemente de esse objectivo ser ou não alcançado - amanhã, segunda-feira, A LUTA CONTINUA.

Até amanhã, camaradas.

Por à(s) 27.9.09